Bruce


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bruce por Sama - Nanquim e acrílica sobre retalho de papelão de embalagem do Ikea, com acabamento em vidro, 35X27cm.

An Indy Horror Comix by Sama...



 



 

 

 

 

 

 

 

 

MAPPING International Graphic Narratives on Gender Violence 

My outlaw horror comic book,"Tranzomba/Detetive Ayahuasca" becomes an object of study in the academy, how unexpected! Que onda ver o meu zine proibidão, TRANZOMBA/DETETIVE AYAHUASCA no projeto “Using graphic narratives in feminist activism against gender-based violence” da Dr Nicoletta Mandolini, investigadora do CECS na Universidade do Minho.

Animações, ilustrações e assemblages para o filme vencedor do DocLisboa, O QUE PODEM AS PALAVRAS...






 
 
Minha participação com animações, ilustrações e assemblages para o filme, O QUE PODEM AS PALAVRAS realizado pelas talentosas e competentes Luísa Sequeira e Luísa Marinho... O documentário que venceu o Prémio do Público no Festival Doc Lisboa conta com produção e montagem da camarada Ana Almeida junto com a própria Luísa Sequeira, sound design de Maurício D`Orey e trilha sonora original por Guilherme Barros.

Epígrafe de A BALADA DE JOHNNY FURACÃO por Erasmo Carlos...

 

A história de Johnny Furacão

Epígrafe de A BALADA DE JOHNNY FURACÃO, meu primeiro livro, que foi livremente inspirado no final da canção (quase homônima) do lado B do compacto, "Sentado à beira do caminho" do Erasmo Carlos e do Roberto... Obrigado por tudo Tremendão!

Samanismo em Beja...

"Performances Samânicas" foto: Lu Sequeira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um registo fotográfico realizado pela companheira, Luísa Sequeira, da minha última participação nos tradicionais, "Concertos Desenhados" do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, edição de 2022. Desta vez dividi o palco com o camarada Beato. Foi uma noite deveras agradável...

Sobre a publicação, "DETETIVE AYAHUASCA/TRANZOMBA" e outros títulos de SAMA por Maurício Gouveia...

 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DETETIVE AYAHUASCA está à venda no SEBO BARATOS, em Botafogo (esquina da Dezenove de Fevereiro com a Voluntários), mas demorei pra anunciar. Faço-o agora, após reler o também deslumbrante MONDO SAMA. Como tudo o que SAMA lança: de um capricho artesanal, em termos de impressão, que é de cair o queixo. Um trabalho gráfico de primeiríssima.
 
Uma impressão à altura da ARTE acachapante desse artista multimídia: é escritor, roteirista, artista plástico, ator, dramaturgo... um subversivo capaz de usar tudo quando é ferramenta pra intervir em seu tempo e lugar, por mais que suas referências.... retrô ou vintage, por assim dizer... possam confundir o leitor. Porque SAMA É ATUALÍSSIMO. E a forma como reinventa o passado (caso da literatura Noir, uma de suas paixões) só realça isso.
 
SAMA É UM NEXO ONDE GERAÇÕES SE ENCONTRAM.
Para entender o que digo: procure a HQ do Laerte publicada na seminal Balão (#6, em que seu traço tá super próximo do Henfil, ou MELHOR AINDA: o Angeli desenhando como se estivesse possuído pelo Millôr no número 8, da Balão (página 24). SAMA foi adolescente com as revistas, Circo / Spektro / Animal / El Víbora / Piratas do Tietê, amadureceu investigando as fontes, (Heavy Metal, Metal Hurlant, Pilot) até se esbaldar nos clássicos (Will Eisner, Jack Kirby, Bernie Krigstein). SAMA é um artista com uma assinatura inconfundível, mas que nunca deixa de ser um convite para que o leitor revisite os mestres. Em seus momentos mais caprichosos seu traço se filia ao de Reinhard Kleist, David Small e Frederik Peeters. Mas ATENÇÃO:
Numa época em que quase todo quadrinista é muito limpinho, asseado, cheirosinho e perfeitinho, Sama segue militando no time dos malcriados e perigosos, junto com Allan Sieber, Denis Mello e Julio Shimamoto (sim! O coroa, o veterano: que, assim como Sama, foi se interessando mais e mais por técnicas de impressão heterogêneas, conforme amadureceu).
 
SAMA prefere técnicas mais “sujas” (ele é essencialmente um punk rocker), com nanquim “vazando” e traços robustos-quase-brutos. Carrega a tocha dos fanzineiros. Sim, é fanzine, apesar do acabamento, porque o fanzine é uma estética: que ele abraça apaixonadamente.
 
É NAS TEMÁTICAS E NO ESTILO NARRATIVO QUE SAMA É MAIS CLASSUDO. Se há algo um tiquinho nostálgico em sua obra: é a escatologia de quem leu o jornal espreme-e-sai-sangue, Notícias Populares, é o ritmo da literatura pulp-bagaceira, são os personagens arquetípicos, como os dos Contos da Cripta, é o humor que remete à pornochanchada e a lembrança de uma juventude embalada pela Jovem Guarda e que jamais caberia na atitude “cool” do indie rock do século XXI. 
 
CURIOSO QUE SUA ÚLTIMA PUBLICAÇÃO, “DETETIVE AYAHUASCA: investigador do Insólito”, SEJA SOBRE UMA TRAVESTI.
E o termo “travesti” (poderia ser também “traveco”) é uma escolha consciente. Seu protagonista vive numa época que esperamos já tenha passado: aquela época em que ser trans era MUITO MAIS PERIGOSO do que hoje. Não que o perigo tenha passado: o Brasil ainda é o país que mais mata pessoas transexuais, e Sama deixa isso claro ao dedicar a elas seu fanzine. Mas uns 15 ou 30 anos atrás: o buraco era um tanto mais embaixo. Curiosamente esse trabalho foi publicado na mesma época em que S. Lobo publicou LÓVISTORI, estonteantemente ilustrada por Alcimar Frazão, e que também fala de transexuais obrigados a se prostituir e que acabam tragicamente vítimas da violência – de policiais num caso, de playboys no outro. Em ambas as HQs: o travesti faz parte de um casal interacial e a religiosidade afro-brasileira, a Umbanda e a Macumba, aparecem como força protetora dos oprimidos.
 
Enfim. Eu poderia desencavar mais elogios ou dar mais spoilers. Mas minha missão é apenas convencê-lo a ler esses quadrinhos arretados. E à essa altura eu espero já ter te deixado impaciente pra ir lá comprar seu exemplar. Então vai. Corre lá! 
 
À partir da postagem original, Facebook de Maurício Gouveia (a.k.a. Ácaro Maurício), Rio de Janeiro, 7/6/2022

Tranzomba e Detetive Ayahuasca

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nesta publicação em formato de flip book com contos e BD, acompanhamos o investigador Toni Jagube, também conhecido como, "Detetive Ayahuasca" a tentar desvendar um crime deveras insólito que envolve playboys, travestis, candomblé e pole-dance. Qualquer semelhança com factos ocorridos na nossa realidade seria mera coincidência? Experimente e tire suas próprias conclusões...